as coisas que inventamos transformam-se
sempre
numa inexpectável possibilidade
talvez o trabalho carregue
a sugestão como força obscura
e naquilo que é feito
nasça logo à partida
um fim diferencial
onde embrulhado outro caule
revire a vista à procura
na escuridão
daí a árvore
da qual os ramos crescem aves
procurando asas no chão
e os nossos braços agitando-se
deixando rastos no ar
para quem olha
devagar
quando aflitos nos afundamos
na lama dos dias
O novo blog do Pedro Afonso
quinta-feira, outubro 15, 2009
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