Jorge Serafim (Beja)
Iniciou a sua actividade como contador em 1998. Deixamos aqui as suas palavras acerca da sua relação com os contos: "Apareceram na minha vida como fruto da minha actividade profissional, mas logo se afirmaram como uma reflexão profunda sobre os valores humanos que se vão perdendo dia a dia e sobre os que sobrevivem à transformação continua que o homem se impõem a si mesmo. Creio que as palavras são as persianas dos homens. Gosto de as abrir. Conto porque através desse ar se espalham sementes pelos quatro cantos do coração".
Luís Correia Carmelo (Évora)
Licenciado em Estudos Teatrais pela Universidade de Évora e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa com a dissertação intitulada “Representações da Morte no Conto Tradicional Português”. Em 2003 começa a trabalhar como contador de histórias, sendo presença regular nas Palavras Andarilhas e participando em diversos festivais de narração oral em Portugal e no estrangeiro. Em 2005 dá início ao projecto de mediação da leitura com os conTApetes que integra o programa de itinerâncias da DGLB. É co-responsável pelos Contos de Lua Cheia e pelo Encontro Internacional de Narração Oral. O seu repertório é marcado por narrativas tradicionais, privilegiando lendas e mitos, reescritos para os espectáculos Histórias de Família e Mulheres que Correm com os Lobos. In http://trimagisto.com/luiscorreiacarmelo.html
Inês Mestrinho (Faro)
Julgo que era Sábado, uma manhã quente de 1980, quando Inês nasceu, em Évora. 25 anos se passaram até ao dia em que cruzou o caminho das histórias. Diz-se que depois disso entrou numa floresta de contos infinitos de onde nunca mais regressou!
Lá continua pasmada, enfeitiçada, a olhar para histórias tristes ou divertidas, histórias horripilantes, histórias actuais, contos de fadas e lendas de mouras encantadas.
Dizem que deixou de viver. Agora apenas sonha a vida.
Celso SanMartin (Galiza)
Tem recolhido contos e historias inconscientemente toda a vida, como qualquer um. No entanto, desde há alguns anos que vem-nas recolhendo com a intenção de conta-las, cara a cara, a diversos públicos. Diz que começou a contar histórias por causalidade e por oportunidade, mas que continua porque é uma actividade de amor, sentido e paixão: pela língua, pela oralidade, pela comunicação. Para evitar que se perca um verdadeiro tesouro de histórias e contos…O seu repertório é composto basicamente por contos, histórias e memórias ligadas à tradição oral galega mas também à europeia. Dá-lhes um toque contemporâneo para mostrar que também são actuais e não uma qualquer peça de museu. Também inventa histórias e contos, como qualquer um…
Piratas de Alejandria (Sevilha)
Vivem para resgatar um tesouro imenso que são os contos do mundo inteiro. Vêm de Sevilha e trazem a paixão pela narração e pela poesia. Sobre si dizem: “Porque a nossa condição é andar constantemente em vi@gem, por sermos a personificação da @ventura e porque o nosso nome evoca @cção, risco, emoções e lug@res desconhecidos e par@gens inexploradas, fomos recolhendo histórias, experiências e conhecimentos. Somos uma lenda viv@. Por isto somos Piratas. E porque a maior Biblioteca da humanidade foi a de Alexandria. Por tudo isso somos os Piratas de Alejandria."
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