Quarta-feira, dia mundial do Livro, mais uma vez um Galo Inácio cantará (desta vez na EB 1 do Bom João, às 11h00). A Adelaide Fonseca contará na Biblioteca Municipal de Faro (pelas 10h00), onde à noite (21h30) será a inauguração da Exposição de Livros do Mundo, com uma roda de contos com vários contadores (Piratas de Alejandria, Margarida Telmo, Adelaide Fonseca, Helena Tapadinhas, Inês Mestrinho…). Neste mesmo dia na Biblioteca Municipal de Tavira (16.00h), a última sessão da oficina de Microcontos para pais e filhos sobre a Liberdade com Luis Ene e Sara Monteiro.
Dia 25 de Abril, durante o dia (12h, 15h, 16h e 17h), na Baixa de Faro estará a Tenda dos Contos, com Liz, Margarida Telmo e Maria José Carocinho (e quem mais quiser aparecer). À noite no bar “Os Artistas”, a partir das 22h30, de Cádiz, virá Kiko Butrón contar histórias e do Norte (lá para os lados de Lisboa) os Mosca Tosca vêm tocar para que dancemos até rebentar…
26 de Abril será o dia de Cristina Taquelim que às 16h00 contará histórias para toda a família na Biblioteca Municipal de Faro e à noite (22h00) no bar Maktostas, para adultos.
Quarta -Feira 23 de Abril
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10h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Biblioteca Municipal Faro
Faro
11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
EB1 Bom João
Faro
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos com Luís N
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de Tavira
Tavira
21h30 Inauguração da exposição “Livros do Mundo” com Roda de Contos
Com Piratas de Alejandria, Inês Mestrinho, Adelaide Fonseca e Margarida Telmo
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Sexta-Feira 25 de Abril
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A partir da 12h Tenda dos Contos
À hora certa (12h, 15h, 16h, 17h) várias sessões de contos para todos
Jardim Manuel Bivar
Faro
22h30 Kiko Bútron (Cádiz) + Concerto Baile com Mosca Tosca (Portugal)
Sessão de contos para adultos, seguida de oficina de danças e concerto.
Sociedade Recreativa Artística Farense
Faro
Sábado 26 de Abril
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16h Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para a família
Biblioteca Municipal de Faro
Faro
22h30 Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para adultos
Bar Maktostas
Faro
CONTADORES
Cristina Taquelim (Beja)
" Conto histórias como quem escreve na areia e sei que o vento, que sempre corre nos areais, tratará de apagar esse registo. Uma história é apenas uma história, como um grão é apenas um grão e tentar fixá-lo é perder a natureza mutante da duna. Escrevo na areia porque nasci numa cidade de luz e mar e na viagem interior que faço todos os dias, preciso desse azul para me perder e encontrar. Foram as palavras que me construíram como pessoa e escrevo-as na areia, porque sei que assim tenho de me reescrever todos os dias e fazer o mesmo às utopias e aos sonhos que me iluminam a jornada. Devo à areia esta reescrita permanente e às palavras, a possibilidade de estender infinitamente as fronteiras da realidade.”
Piratas de Alejandria (Sevilha)
Vivem para resgatar um tesouro imenso que são os contos do mundo inteiro. Vêm de Sevilha e trazem a paixão pela narração e pela poesia.
Sobre si dizem: “Porque a nossa condição é andar constantemente em vi@gem, por sermos a personificação da @ventura e porque o nosso nome evoca @cção, risco, emoções e lug@res desconhecidos e par@gens inexploradas, fomos recolhendo histórias, experiências e conhecimentos. Somos uma lenda viv@. Por isto somos Piratas. E porque a maior Biblioteca da humanidade foi a de Alexandria. Por tudo isso somos os Piratas de Alejandria."
Kiko Butrón (Cádiz)
Começou a contar em 1996 e agora dedica-se a contar contos em escolas e bibliotecas quer através do Centro Andaluz de las Letras quer quando alguma associação ou escola o convida. É actualmente responsável pela programação mensal do Café-Teatro Pay-Pay onde, desde há seis anos todas as quintas tem lugar um espectáculo de contos. Já actuou em praticamente toda a Andaluzia, em Madrid além da Colômbia, Chile e Peru. Apesar de viver tão perto de nós é a primeira vez que conta em Portugal.
Adelaide Fonseca (Algarve)
Estórias que me contaram e em mim ficaram!
Criaram um sítio no meu coração m&m (misterioso e magnífico), onde as guardo e também às outras que imagino e leio!
É também um sítio G (grande), onde cabem todas as que ainda estão por ouvir, ler e sentir...
Conto com o meu corpo, conto com a vida que as estórias me dão!
Inês Mestrinho (Algarve)
Julgo que era Sábado, uma manhã quente de 1980, quando Inês nasceu, em Évora. 25 anos se passaram até ao dia em que cruzou o caminho das histórias. Diz-se que depois disso entrou numa floresta de contos infinitos de onde nunca mais regressou!
Lá continua pasmada, enfeitiçada, a olhar para histórias tristes ou divertidas, histórias horripilantes, histórias actuais, contos de fadas e lendas de mouras encantadas.
Dizem que deixou de viver. Agora apenas sonha a vida.
.....E é o vento quem nos traz a sua voz.....
Margarida Telmo (Algarve)
Trabalha na Biblioteca Municipal de Faro e desde há varios anos dinamiza a Hora do Conto nesta biblioteca
Maria José Carocinho (Algarve)
Oriunda de Beja e radicada em São Brás do Alportel há vários anos onde trabalha na Biblioteca
Liz Sereno (Algarve)
Vive em Faro contam-se 10 anos. Chegou como formador de informática. Mas como em algumas histórias, outro caminho insistia em pôr-se à frente. Um dia deixou-se ir por esse caminho de descoberta e treino espiritual. Meditação, rituais ancestrais, danças e cantos passaram a ser fonte de bem-estar e alegria. É neste meio harmonioso que acontece ocasionalmente a partilha de pequenos contos entre amigos. Contos que refrescam a alma...
Concerto-Baile
Mosca Tosca
Vinda de uma época esquecida, mas ainda viva, esta recente formação de jovens músicos oferece ao público um espectáculo de ritmos europeus dignos de uma lenda épica. Os participantes poderão dançar valsas lentas e inebriantes ou, se preferirem, agitadas coreografias de tirar o fôlego.
Os quatro músicos acompanharão o público nesta aventura onde uma concertina, tocada por Luísa Corte, se deixa embalar por uma guitarra, dedilhada por Mário Dias, que se permite acompanhar pelas flautas e gaitas-de-fole do Vítor Cordeiro. A estabelecer o ritmo das percussões e a ensinar as coreografias perdidas no tempo, estará o Matias, disposto a animar quem aceitar este desafio. As danças e músicas levam o nosso imaginário a vários países desde Portugal, França, Irlanda, Suécia, Alemanha, Bulgária, Estónia, entre outros, em que todas as culturas são trazidas à memória de muitos.
Vitor Cordeiro: Flautas, gaita galega e cornemuse
Mário Dias: Guitarra Classica
Luísa Corte: Concertina, Flautas de Bisel
Matias: Percussões diversas e monitor das danças
Carlos Alves (Kp)Piano
Programa completo do Contos de Liberdade aqui
terça-feira, abril 22, 2008
quinta-feira, abril 17, 2008
Iva Delgado nos "Contos de Liberdade"
Inserido no VI Festival Contos de Liberdade, a presidente da Fundação Humberto Delgado (e filha do General sem Medo) virá à Biblioteca Municipal e Faro, sábado dia 19 de Abril pelas 21h30, participar numa conversa sobre os temas Liberdade, Juventude e Memória. A conversa andará à volta da comemoração da Liberdade, hoje, no Portugal do século XXI, num Portugal Europeu, inserido num mundo global e cada vez mais intercultural? Como comemorar a Liberdade, conhecendo “o que andámos para aqui chegar” mas com os olhos postos no futuro e sem ficar refém de saudosismos? Como pode uma nova geração (que nunca viveu em ditadura) participar na construção dos seus próprios ideais?
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Actividades,
Contos,
Política
quarta-feira, abril 16, 2008
Contos de Liberdade Oficina Micro Contos
Fotos tiradas pela Catarina Antão da oficina dinamizada pelo Luis e pela Sara e realizada na Junta de Freguesia de Pechão. Para pais e filhos (ou tios e sobrinhos...)
Quem não se inscreveu nesta oficina, ainda se pode inscrever nas oficinas de São Brás de Alportel (dia 19 de Abril) e de Tavira (dia 23 de Abril), nas respectivas Bibliotecas Municipais (máximo 12 pessoas).
Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel
Tel. 289 840 360
E-mail: biblioteca@biblioteca.cm-sbras.pt
Biblioteca Municipal de Tavira
Telefone: 281 320 585/ 727
E-mail: biblioteca@cm-tavira.pt
Câmara Municipal de Tavira | AL-MaSRAH Teatro promovem,
OFICINAS DE FORMAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
DANÇA
CONSTRUÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MARIONETAS
19 Abril a 16 Maio
Interpretação | Orientação: Isolda Barrios
Dias 23, 24 e 30 de Abril e 1, 2, 8, 9, 14, 15 e 16 de Maio
17h30 às 20h00
Local: Espaço da Corredoura
Público-Alvo: juvenil com idade superior a 15 anos
As várias estratégias para abordar a construção de uma personagem. Podemos conceber toda uma panóplia de personagens, desde as mais grotescas às mais se aproximam de nós, mas para as levarmos a bom porto temos de recorrer sempre a um pequeno grande truque: a imaginação. Partindo de uma abordagem física do trabalho do actor, esta oficina pretende abrir caminhos criativos para a personagem, qualquer que seja o tom da representação.
Dança | Orientação: Rita Alves
Dias 21, 22, 28 e 29 de Abril e 1, 5, 6, 7, 12 e 13 de Maio
17h30 às 20h00
Local: Cine Teatro António Pinheiro
Público-Alvo: juvenil com idade superior a 15 anos
Tendo por objectivo o treino corporal e a exploração da energia e da projecção gestual, procurar-se-á enriquecer esta expressividade através dos elementos da dança, tais como o alongamento, o equilíbrio, o tempo, o espaço e a dinâmica do movimento. Desenvolveremos técnicas de improvisação, jogos cénicos, pequenas coreografias, exploração do espaço cénico e de objectos cenográficos, de modo a estes serem explorados como extensão e dilatação do próprio corpo em cena.
Construção e Manipulação de Marionetas | Orientação: Verónica Guerreiro
Dias 19, 20, 26 e 27 de Abril e 3, 4, 10 e 11 de Maio
15h00 às 18h00
Local: Espaço da Corredoura
Público-Alvo: famílias e crianças com idades entre os 6 e os 12 anos
Ao longo da oficina iremos fazer uma pequena abordagem às técnicas de construção, à história e à manipulação das "marionetas". Vamos construir de raiz alguns "bonecos" ou animar objectos do dia-a-dia que facilmente se transformam em personagens de uma grande história.
Informações / Inscrições junto do Serviço Educativo do Palácio da Galeria /
Museu Municipal de Tavira:
edu.museus@cm-tavira.pt
telf.: + 351 281 320 500 (ext. 324)
fax.: + 351 281 322 888
INTERPRETAÇÃO
DANÇA
CONSTRUÇÃO E MANIPULAÇÃO DE MARIONETAS
19 Abril a 16 Maio
Interpretação | Orientação: Isolda Barrios
Dias 23, 24 e 30 de Abril e 1, 2, 8, 9, 14, 15 e 16 de Maio
17h30 às 20h00
Local: Espaço da Corredoura
Público-Alvo: juvenil com idade superior a 15 anos
As várias estratégias para abordar a construção de uma personagem. Podemos conceber toda uma panóplia de personagens, desde as mais grotescas às mais se aproximam de nós, mas para as levarmos a bom porto temos de recorrer sempre a um pequeno grande truque: a imaginação. Partindo de uma abordagem física do trabalho do actor, esta oficina pretende abrir caminhos criativos para a personagem, qualquer que seja o tom da representação.
Dança | Orientação: Rita Alves
Dias 21, 22, 28 e 29 de Abril e 1, 5, 6, 7, 12 e 13 de Maio
17h30 às 20h00
Local: Cine Teatro António Pinheiro
Público-Alvo: juvenil com idade superior a 15 anos
Tendo por objectivo o treino corporal e a exploração da energia e da projecção gestual, procurar-se-á enriquecer esta expressividade através dos elementos da dança, tais como o alongamento, o equilíbrio, o tempo, o espaço e a dinâmica do movimento. Desenvolveremos técnicas de improvisação, jogos cénicos, pequenas coreografias, exploração do espaço cénico e de objectos cenográficos, de modo a estes serem explorados como extensão e dilatação do próprio corpo em cena.
Construção e Manipulação de Marionetas | Orientação: Verónica Guerreiro
Dias 19, 20, 26 e 27 de Abril e 3, 4, 10 e 11 de Maio
15h00 às 18h00
Local: Espaço da Corredoura
Público-Alvo: famílias e crianças com idades entre os 6 e os 12 anos
Ao longo da oficina iremos fazer uma pequena abordagem às técnicas de construção, à história e à manipulação das "marionetas". Vamos construir de raiz alguns "bonecos" ou animar objectos do dia-a-dia que facilmente se transformam em personagens de uma grande história.
Informações / Inscrições junto do Serviço Educativo do Palácio da Galeria /
Museu Municipal de Tavira:
telf.: + 351 281 320 500 (ext. 324)
fax.: + 351 281 322 888
terça-feira, abril 15, 2008
Continuam os Contos
Quarta, dia 16 de Abril, o “Galo Inácio” cantará na Biblioteca de São Brás e na Ecoteca de Olhão, quinta, dia 17, a Inês contará na Junta de Freguesia de Pechão, dia 18, um navio pirata atracará na Biblioteca de São Brás e a Adelaide Fonseca contarás as suas história na Ecoteca de Olhão. À noite, na Biblioteca de Faro, apareçam na conversa com Iva Delgado. Como comemorar a Liberdade, hoje, no Portugal do século XXI, num Portugal Europeu, inserido num mundo global e cada vez mais intercultural? Como comemorar a Liberdade conhecendo “o que andámos para aqui chegar” mas com os olhos postos no futuro e sem ficar refém de saudosismos? Como pode uma nova geração (que nunca viveu em ditadura) participar na construção dos seus próprios ideiais?
Quarta -Feira 16 de Abril
_______________________________________
11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Quinta-Feira 17 de Abril
_______________________________________
10h30 Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Sexta-Feira 18 de Abril
_____________________________
11h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para jovens
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Sábado 19 de Abril
________________________________
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para todos
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
21h30 Conversa “Liberdade, Memória e Juventude” com a presença de Iva Delgado (Fund. Humberto Delgado)
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Francisco Brazão (Algarve)
Professor de Música e Músico, Francisco Brazão aproximou-se do mundo dos contos através (como não podia deixar de ser) da música. O seu conto “O Galo Inácio”, pretende que através da história do Galo Inácio e da expressão musical as crianças descubram a música ao mesmo tempo que partilham e exprimem a sua capacidade de fruição musical, estando, por isso, a iniciar o processo de contacto com uma história musicada – um conto musical.
Adelaide Fonseca (Algarve)
Estórias que me contaram e em mim ficaram!
Criaram um sítio no meu coração m&m (misterioso e magnífico), onde as guardo e também às outras que imagino e leio!
É também um sítio G (grande), onde cabem todas as que ainda estão por ouvir, ler e sentir...
Conto com o meu corpo, conto com a vida que as estórias me dão!
Inês Mestrinho (Algarve)
Julgo que era Sábado, uma manhã quente de 1980, quando Inês nasceu, em Évora. 25 anos se passaram até ao dia em que cruzou o caminho das histórias. Diz-se que depois disso entrou numa floresta de contos infinitos de onde nunca mais regressou!
Lá continua pasmada, enfeitiçada, a olhar para histórias tristes ou divertidas, histórias horripilantes, histórias actuais, contos de fadas e lendas de mouras encantadas.
Dizem que deixou de viver. Agora apenas sonha a vida.
.....E é o vento quem nos traz a sua voz.....
Piratas de Alejandria (Sevilha)
Vivem para resgatar um tesouro imenso que são os contos do mundo inteiro. Vêm de Sevilha e trazem a paixão pela narração e pela poesia. Sobre si dizem: “Porque a nossa condição é andar constantemente em vi@gem, por sermos a personificação da @ventura e porque o nosso nome evoca @cção, risco, emoções e lug@res desconhecidos e par@gens inexploradas, fomos recolhendo histórias, experiências e conhecimentos. Somos uma lenda viv@. Por isto somos Piratas. E porque a maior Biblioteca da humanidade foi a de Alexandria. Por tudo isso somos os Piratas de Alejandria."
Quarta -Feira 16 de Abril
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11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Quinta-Feira 17 de Abril
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10h30 Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Sexta-Feira 18 de Abril
_____________________________
11h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para jovens
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Sábado 19 de Abril
________________________________
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para todos
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
21h30 Conversa “Liberdade, Memória e Juventude” com a presença de Iva Delgado (Fund. Humberto Delgado)
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Francisco Brazão (Algarve)
Professor de Música e Músico, Francisco Brazão aproximou-se do mundo dos contos através (como não podia deixar de ser) da música. O seu conto “O Galo Inácio”, pretende que através da história do Galo Inácio e da expressão musical as crianças descubram a música ao mesmo tempo que partilham e exprimem a sua capacidade de fruição musical, estando, por isso, a iniciar o processo de contacto com uma história musicada – um conto musical.
Adelaide Fonseca (Algarve)
Estórias que me contaram e em mim ficaram!
Criaram um sítio no meu coração m&m (misterioso e magnífico), onde as guardo e também às outras que imagino e leio!
É também um sítio G (grande), onde cabem todas as que ainda estão por ouvir, ler e sentir...
Conto com o meu corpo, conto com a vida que as estórias me dão!
Inês Mestrinho (Algarve)
Julgo que era Sábado, uma manhã quente de 1980, quando Inês nasceu, em Évora. 25 anos se passaram até ao dia em que cruzou o caminho das histórias. Diz-se que depois disso entrou numa floresta de contos infinitos de onde nunca mais regressou!
Lá continua pasmada, enfeitiçada, a olhar para histórias tristes ou divertidas, histórias horripilantes, histórias actuais, contos de fadas e lendas de mouras encantadas.
Dizem que deixou de viver. Agora apenas sonha a vida.
.....E é o vento quem nos traz a sua voz.....
Piratas de Alejandria (Sevilha)
Vivem para resgatar um tesouro imenso que são os contos do mundo inteiro. Vêm de Sevilha e trazem a paixão pela narração e pela poesia. Sobre si dizem: “Porque a nossa condição é andar constantemente em vi@gem, por sermos a personificação da @ventura e porque o nosso nome evoca @cção, risco, emoções e lug@res desconhecidos e par@gens inexploradas, fomos recolhendo histórias, experiências e conhecimentos. Somos uma lenda viv@. Por isto somos Piratas. E porque a maior Biblioteca da humanidade foi a de Alexandria. Por tudo isso somos os Piratas de Alejandria."
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domingo, abril 13, 2008
Pedro Afonso publica on-line "Rapaz Areia"
Continuando a divulgar o que os moces da arca vão fazendo, fazemos aqui a notícia da publicação on-line da obra "Rapaz Areia" do Pedro Afonso.
April 6, 2008
Rapaz Areia
ou o testemunho de uma ilha desaparecida
Prefácio
pelo achador do documento
Existiu em tempos uma ilha ao largo da costa do Algarve em tudo semelhante às que ainda hoje insistem em proteger esta ria que me fascina. Uma ilha extensa, toda de areia branca que evaporava e ruía à força das marés, dos ventos e do sol. Esta ilha, agora impalpável e improvável, naufragou sem deixar pistas. Toda ela areia, excepto alguns barracos de madeira - os quais o mar tratou de lhes dar outros usos - e os barcos de quem lá os teve engolidos pelo tempo e pelas entranhas negras desta ria que os sustentou.
Não seriam nenhumas as provas da existência desta areia elevada do mar e da sua pequena povoação de pescadores se um evento extraordinário não me tivesse ocorrido. Ainda assim, as provas dessa existência deixarão dúvidas a quem quiser prová-lo topograficamente ou por outros meios físicos que nos servem de verdade. A minha certeza não vos chegará com certeza, mas o que vos apresento nesta aqui deixar-vos-á, no mínimo, inseguros em relação a um nada que outrora foi.
Tudo começou com uma viagem.
Numa manhã de Outubro, daquelas de luz impensável, fui dar uma volta pela ria na canoa que um amigo me emprestara. Conhecia relativamente bem os canais e as passagens que surgiam como que da luz ao navegar pelas águas espectrais da ria formosa. Por isso, tentava sempre navegar por novos canais e atravessar zonas que me pareciam desconhecidas. Dessa vez encontrei-me numa área na qual nunca antes tinha estado, uma zona já muito perto do mar, onde uma duna fina separava as águas serenas e mornas das ondas brancas. Parecia ter sido uma zona de uma antiga barra ou, no mínimo, um estreito canal de ligação da ria ao mar. Sabia que nunca antes lá havia estado e também nunca ninguém me tinha falado de tal local, era estranho uma baía tão perfeita não ser conhecida, mas entusiasmava me aquele sítio poder vir a ser um refúgio apenas conhecido por mim e por um ou outro navegador mais. Encostei à areia e saí da canoa, estava calor e estendi-me um pouco, dormi. Quando acordei a luminosidade feria e a minha cabeça andava à roda, julgo que por ter dormido ao sol, o qual, reflectido na água, parecia ser de pleno verão. Molhei-me um pouco, doía-me a cabeça, senti que tinha de voltar para a canoa e remar de volta antes que me acontecesse algo ali sozinho. Assim que me pus a remar comecei a perder os sentidos e virei a canoa, senti-me afundar. Quando retomei os sentidos perdidos estava no fundo da água e, pela agitação, tinha sido arrastado para o mar. Estava prostrado no fundo do oceano sem saber onde, mas espantosamente estava vivo. Não poderia estar longe da costa, pois para isso teria de ter viajado mais tempo do que o oxigénio que retia me permitiria. Tudo se passou em câmara lenta: olhei em volta e o fundo do mar era branco e liso, a meu lado estava, por mais difícil que seja acreditar, uma mesa de cabeceira com os pés enterrados na areia. Abri a única gaveta que havia, peguei no saco de plástico que lá se encontrava e ascendi à superfície que não era distante. Estava a trinta metros da costa e após recuperar o fôlego nadei de bruços segurando o saco com os dentes, mal podia esperar por me sentar na areia e investigar o que, pelo tacto, me parecia ser um livro.
O conteúdo do saco era um pequeno caderno demasiadamente bem conservado para eu não sentir a princípio alguma relutância em acreditar no que nele se encontra escrito. Esse caderno, que ainda tenho, fora um diário. Um diário de um jovem que tivera aquela mesa-de-cabeceira num quarto naquela areia onde acordei debaixo de água. Nesse diário é contado o dia a dia da única povoação, cerca de dez famílias, da ilha de Santa Lúcida que existira até há trinta anos, sem que ninguém parecesse saber, exactamente onde me afoguei naquela manhã. O saco de plástico que continha o caderno fora usado, não pelo seu dono prever a extinção da sua morada, mas pela simples razão do material do recipiente ser lhe tão pouco familiar que depositou nele o que de mais valioso possuía.
Muito se pode ler no diário desse jovem, o qual nunca o assina, sobre a vida na ilha, sobre os seus tormentos, desejos, as suas suposições acerca do resto do mundo que lhe era tão distante, mas eu, fortuito achador do documento, nunca me atreveria a publicar páginas tão pessoais de alguém que nunca conheci e que em parte alguma dos seus escritos revela essa vontade. Publico aqui apenas alguns poemas que esse jovem peculiar apontou no seu caderno. Estes serão aqueles que podem oferecer um quadro da sua vida e uma panorâmica da sua obra. Faço-o porque não poderia deixar esta ilha e este rapaz no sítio de onde me consegui salvar.
Apresento-vos o Rapaz Areia, poeta habitante da ilha de Santa Lúcida na costa do Algarve, esperando que por momentos se sintam naufragados e transportados por uma serena corrente misteriosa e invisível, como a mim e a esse Rapaz aconteceu.
ao João Bentes, com eterna amizade.
Pedro Afonso
April 6, 2008
Rapaz Areia
ou o testemunho de uma ilha desaparecida
Prefácio
pelo achador do documento
Existiu em tempos uma ilha ao largo da costa do Algarve em tudo semelhante às que ainda hoje insistem em proteger esta ria que me fascina. Uma ilha extensa, toda de areia branca que evaporava e ruía à força das marés, dos ventos e do sol. Esta ilha, agora impalpável e improvável, naufragou sem deixar pistas. Toda ela areia, excepto alguns barracos de madeira - os quais o mar tratou de lhes dar outros usos - e os barcos de quem lá os teve engolidos pelo tempo e pelas entranhas negras desta ria que os sustentou.
Não seriam nenhumas as provas da existência desta areia elevada do mar e da sua pequena povoação de pescadores se um evento extraordinário não me tivesse ocorrido. Ainda assim, as provas dessa existência deixarão dúvidas a quem quiser prová-lo topograficamente ou por outros meios físicos que nos servem de verdade. A minha certeza não vos chegará com certeza, mas o que vos apresento nesta aqui deixar-vos-á, no mínimo, inseguros em relação a um nada que outrora foi.
Tudo começou com uma viagem.
Numa manhã de Outubro, daquelas de luz impensável, fui dar uma volta pela ria na canoa que um amigo me emprestara. Conhecia relativamente bem os canais e as passagens que surgiam como que da luz ao navegar pelas águas espectrais da ria formosa. Por isso, tentava sempre navegar por novos canais e atravessar zonas que me pareciam desconhecidas. Dessa vez encontrei-me numa área na qual nunca antes tinha estado, uma zona já muito perto do mar, onde uma duna fina separava as águas serenas e mornas das ondas brancas. Parecia ter sido uma zona de uma antiga barra ou, no mínimo, um estreito canal de ligação da ria ao mar. Sabia que nunca antes lá havia estado e também nunca ninguém me tinha falado de tal local, era estranho uma baía tão perfeita não ser conhecida, mas entusiasmava me aquele sítio poder vir a ser um refúgio apenas conhecido por mim e por um ou outro navegador mais. Encostei à areia e saí da canoa, estava calor e estendi-me um pouco, dormi. Quando acordei a luminosidade feria e a minha cabeça andava à roda, julgo que por ter dormido ao sol, o qual, reflectido na água, parecia ser de pleno verão. Molhei-me um pouco, doía-me a cabeça, senti que tinha de voltar para a canoa e remar de volta antes que me acontecesse algo ali sozinho. Assim que me pus a remar comecei a perder os sentidos e virei a canoa, senti-me afundar. Quando retomei os sentidos perdidos estava no fundo da água e, pela agitação, tinha sido arrastado para o mar. Estava prostrado no fundo do oceano sem saber onde, mas espantosamente estava vivo. Não poderia estar longe da costa, pois para isso teria de ter viajado mais tempo do que o oxigénio que retia me permitiria. Tudo se passou em câmara lenta: olhei em volta e o fundo do mar era branco e liso, a meu lado estava, por mais difícil que seja acreditar, uma mesa de cabeceira com os pés enterrados na areia. Abri a única gaveta que havia, peguei no saco de plástico que lá se encontrava e ascendi à superfície que não era distante. Estava a trinta metros da costa e após recuperar o fôlego nadei de bruços segurando o saco com os dentes, mal podia esperar por me sentar na areia e investigar o que, pelo tacto, me parecia ser um livro.
O conteúdo do saco era um pequeno caderno demasiadamente bem conservado para eu não sentir a princípio alguma relutância em acreditar no que nele se encontra escrito. Esse caderno, que ainda tenho, fora um diário. Um diário de um jovem que tivera aquela mesa-de-cabeceira num quarto naquela areia onde acordei debaixo de água. Nesse diário é contado o dia a dia da única povoação, cerca de dez famílias, da ilha de Santa Lúcida que existira até há trinta anos, sem que ninguém parecesse saber, exactamente onde me afoguei naquela manhã. O saco de plástico que continha o caderno fora usado, não pelo seu dono prever a extinção da sua morada, mas pela simples razão do material do recipiente ser lhe tão pouco familiar que depositou nele o que de mais valioso possuía.
Muito se pode ler no diário desse jovem, o qual nunca o assina, sobre a vida na ilha, sobre os seus tormentos, desejos, as suas suposições acerca do resto do mundo que lhe era tão distante, mas eu, fortuito achador do documento, nunca me atreveria a publicar páginas tão pessoais de alguém que nunca conheci e que em parte alguma dos seus escritos revela essa vontade. Publico aqui apenas alguns poemas que esse jovem peculiar apontou no seu caderno. Estes serão aqueles que podem oferecer um quadro da sua vida e uma panorâmica da sua obra. Faço-o porque não poderia deixar esta ilha e este rapaz no sítio de onde me consegui salvar.
Apresento-vos o Rapaz Areia, poeta habitante da ilha de Santa Lúcida na costa do Algarve, esperando que por momentos se sintam naufragados e transportados por uma serena corrente misteriosa e invisível, como a mim e a esse Rapaz aconteceu.
ao João Bentes, com eterna amizade.
Pedro Afonso
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Literatura,
moces da arca
25 de Abril versão 2.0
OP é caso de sucesso em São Brás
O Município de São Brás de Alportel foi o primeiro no Algarve a implementar o Orçamento Participativo (OP), uma experiência que se tem revelado positiva
Em Faro, depois de uma tímida experiência nos finais de 2006, o processo parece que ficou em banho maria (apesar de existir uma ligação no site da CM de Faro ...
Não estará na hora de a sociedade civil farense se organizar e dar uma ajudinha a dinamizar este processo, promovendo uma maior informação e discussão em blogues, tertúlias, conversas, acções de formação, etc.?
A ARCA está disponível para qualquer actividade conjunta.
sexta-feira, abril 11, 2008
Contos de Liberdade começam amanhã!
Sábado, pelas 17.00h, na Junta de Freguesia de Pechão, Luis Ene vai dinamizar uma oficina de escrita criativa. Nesta oficina pretende-se que, utilizando técnicas de escrita criativa, os pais acompanhados pelos filhos, brinquem com as palavras, reflictam sobre a Liberdade e construam contos tão pequenos, de forma a poderem ser apelidados de microcontos.
Quem não se inscreveu nesta oficina, ainda se pode inscrever nas oficinas de São Brás de Alportel (dia 19 de Abril) e de Tavira (dia 23 de Abril), nas respectivas Biblotecas Municipais (máximo 12 pessoas).
Luis Ene
Autor de um romance premiado (A Justa Medida, Porto Editora, 2003), Luís Ene é também uma das vozes mais valiosas no universo blogger português. 1001 pequenas histórias, livro editado em 2005, dá notícia do labor diário levado a cabo no blogue com o mesmo nome, iniciado em Agosto de 2002. É fundador e co-editor da Minguante, revista on-line dedicada à micronarrativa. Vive em Faro. Acredita na leitura e na escrita com formas de prazer e de aperfeiçoamento pessoal.
Programa completo do Contos de Liberdade em
http://arcaalgarve.blogspot.com/2008/04/contos-liberdade-programa-completo.html
Quem não se inscreveu nesta oficina, ainda se pode inscrever nas oficinas de São Brás de Alportel (dia 19 de Abril) e de Tavira (dia 23 de Abril), nas respectivas Biblotecas Municipais (máximo 12 pessoas).
Luis Ene
Autor de um romance premiado (A Justa Medida, Porto Editora, 2003), Luís Ene é também uma das vozes mais valiosas no universo blogger português. 1001 pequenas histórias, livro editado em 2005, dá notícia do labor diário levado a cabo no blogue com o mesmo nome, iniciado em Agosto de 2002. É fundador e co-editor da Minguante, revista on-line dedicada à micronarrativa. Vive em Faro. Acredita na leitura e na escrita com formas de prazer e de aperfeiçoamento pessoal.
Programa completo do Contos de Liberdade em
http://arcaalgarve.blogspot.com/2008/04/contos-liberdade-programa-completo.html
segunda-feira, abril 07, 2008
Contos Liberdade Programa Completo
O Festival de Narração Oral “Contos de Liberdade” 2008 está a ser planeado, como sempre, para ser parte das comemorações do aniversário do 25 de Abril. E como sempre, moveram-nos a vontade e paixão de partilhar histórias e a rica tradição da narrativa oral.
O objectivo do Festival é reunir diversos contadores que com diferentes formas de contar, enriqueçam as comemorações do 25 de Abril e ofereçam à população algarvia uma actividade cultural diversificada onde a “liberdade” pode ser analisada sobre um prisma diferente: o da “palavra”, relacionando sempre os contos e a narração oral com outras áreas e artes insistindo sempre no seu papel como forte instrumento de Educação em Valores (de cidadania, de respeito pela diferença e interculturalidade, de preservação do meio ambiente, do fomentar do espírito crítico em relação ao mundo que nos rodeia, entre outros).
Mais do que uma comemoração de um acontecimento passado, procurámos contadores que, através do seu repertório nos façam reflectir sobre o significado do que é a “Liberdade” hoje, mais de três décadas após a revolução de Abril. Por este motivo, no âmbito do festival vamos ter uma conversa com a participação de Iva Delgado (Presidente da Fundação Humberto Delgado) à volta dos temas Liberdade, Memória e Juventude.
É com muito prazer que pela primeira vez (foram precisos 6 edições!) o Festival conta com uma maioria de contadores algarvios ou aqui residentes. O trabalho realizado ao longo dos últimos anos, pelas associações culturais (nas quais se destacam a ARCA e as Ideias do Levante), pelas Bibliotecas Municipais e, obviamente, pelos próprios contadores, permite que hoje estes se possam apresentar com um nível de qualidade que não fica nada a dever ao resto do país, quer na componente performativa, quer na componente pedagógica…
O Festival é constituído por várias sessões de contos, em vários locais de Faro, São Brás do Alportel, Olhão e Tavira, para um público alargado. Estas sessões serão realizadas por contadores portugueses e espanhóis e pretende alcançar vários tipos de público: por um lado, um público infantil através de sessões para escolas; por outro lado, para um público familiar, através de sessões aos fins-de-semana; e ainda, para um público jovem e universitário através de sessões em bares e associações. Conforme cada contexto serão contados contos para crianças e/ou para adultos, tradicionais ou contos de autor.
Ao longo destas 6 edições temos procurado aumentar o número de parceiros neste projecto: às já habituais Bibliotecas Municipais de Faro e São Brás, Sociedade Recreativa Artística Farense, Bar Maktostas e Tradballs, juntam-se este ano a Ecoteca de Olhão e a Biblioteca Municipal de Tavira, além da Biblioteca Escolar do Agrupamento Horizontal de São Luis (EB1 do Bom João e de São Luís)e da Junta de Freguesia de Pechão.
Apoiam esta iniciativa a CM Faro, a CM São Brás do Alportel, a CM Tavira; CM de Olhão; o Ministério da Cultura, o Instituto Português da Juventude, além da CNA – Central de Notícias do Algarve e a RUA Rádio Universitária do Algarve.
Sábado 12 de Abril
________________________________
17h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Quarta -Feira 16 de Abril
_______________________________________
11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Quinta-Feira 17 de Abril
_______________________________________
10h30 Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Sexta-Feira 18 de Abril
_____________________________
11h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para jovens
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Sábado 19 de Abril
________________________________
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para todos
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
21h30 Conversa “Liberdade, Memória e Juventude” com a presença de Iva Delgado (Fund. Humberto Delgado)
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Segunda -Feira 21 de Abril
_______________________________________
11h Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
EB1 São Luis
Faro
Quarta -Feira 23 de Abril
_______________________________________
10h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Biblioteca Municipal Faro
Faro
11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
EB1 Bom João
Faro
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos com Luís N
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de Tavira
Tavira
21h30 Inauguração da exposição “Livros do Mundo” com Roda de Contos
Com Piratas de Alejandria, Inês Mestrinho, Adelaide Fonseca e Margarida Telmo
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Sexta-Feira 25 de Abril
________________________________
A partir da 12h Tenda dos Contos
À hora certa (12h, 15h, 16h, 17h) várias sessões de contos para todos
Jardim Manuel Bivar
Faro
22h30 Kiko Bútron (Cádiz) + Concerto Baile com Mosca Tosca (Portugal)
Sessão de contos para adultos, seguida de oficina de danças e concerto.
Sociedade Recreativa Artística Farense
Faro
Sábado 26 de Abril
________________________________
16h Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para a família
Biblioteca Municipal de Faro
Faro
22h30 Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para adultos
Bar Maktostas
Faro
Segunda-Feira 28 de Abril
________________________________
10h30 Helena Tapadinhas (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Quarta-Feira 30 de Abril
________________________________
16h “Conto com os mais velhos” com Helena Tapadinhas
Sessões de contos, lendas e romances algarvios associados a tradições e aos calendários religiosos e festivos locais, orientadas para promover a participação do público.
Biblioteca Municipal de Tavira
Tavira
O objectivo do Festival é reunir diversos contadores que com diferentes formas de contar, enriqueçam as comemorações do 25 de Abril e ofereçam à população algarvia uma actividade cultural diversificada onde a “liberdade” pode ser analisada sobre um prisma diferente: o da “palavra”, relacionando sempre os contos e a narração oral com outras áreas e artes insistindo sempre no seu papel como forte instrumento de Educação em Valores (de cidadania, de respeito pela diferença e interculturalidade, de preservação do meio ambiente, do fomentar do espírito crítico em relação ao mundo que nos rodeia, entre outros).
Mais do que uma comemoração de um acontecimento passado, procurámos contadores que, através do seu repertório nos façam reflectir sobre o significado do que é a “Liberdade” hoje, mais de três décadas após a revolução de Abril. Por este motivo, no âmbito do festival vamos ter uma conversa com a participação de Iva Delgado (Presidente da Fundação Humberto Delgado) à volta dos temas Liberdade, Memória e Juventude.
É com muito prazer que pela primeira vez (foram precisos 6 edições!) o Festival conta com uma maioria de contadores algarvios ou aqui residentes. O trabalho realizado ao longo dos últimos anos, pelas associações culturais (nas quais se destacam a ARCA e as Ideias do Levante), pelas Bibliotecas Municipais e, obviamente, pelos próprios contadores, permite que hoje estes se possam apresentar com um nível de qualidade que não fica nada a dever ao resto do país, quer na componente performativa, quer na componente pedagógica…
O Festival é constituído por várias sessões de contos, em vários locais de Faro, São Brás do Alportel, Olhão e Tavira, para um público alargado. Estas sessões serão realizadas por contadores portugueses e espanhóis e pretende alcançar vários tipos de público: por um lado, um público infantil através de sessões para escolas; por outro lado, para um público familiar, através de sessões aos fins-de-semana; e ainda, para um público jovem e universitário através de sessões em bares e associações. Conforme cada contexto serão contados contos para crianças e/ou para adultos, tradicionais ou contos de autor.
Ao longo destas 6 edições temos procurado aumentar o número de parceiros neste projecto: às já habituais Bibliotecas Municipais de Faro e São Brás, Sociedade Recreativa Artística Farense, Bar Maktostas e Tradballs, juntam-se este ano a Ecoteca de Olhão e a Biblioteca Municipal de Tavira, além da Biblioteca Escolar do Agrupamento Horizontal de São Luis (EB1 do Bom João e de São Luís)e da Junta de Freguesia de Pechão.
Apoiam esta iniciativa a CM Faro, a CM São Brás do Alportel, a CM Tavira; CM de Olhão; o Ministério da Cultura, o Instituto Português da Juventude, além da CNA – Central de Notícias do Algarve e a RUA Rádio Universitária do Algarve.
Sábado 12 de Abril
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17h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Quarta -Feira 16 de Abril
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11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Quinta-Feira 17 de Abril
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10h30 Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Sexta-Feira 18 de Abril
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11h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para jovens
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
Sábado 19 de Abril
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16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos
com Luís Ene
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de São Brás do Alportel
São Brás do Alportel
16h Piratas de Alejandria (Sevilha)
Sessão de contos para todos
Ecoteca de Olhão- Chalé João Lúcio
Olhão
21h30 Conversa “Liberdade, Memória e Juventude” com a presença de Iva Delgado (Fund. Humberto Delgado)
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Segunda -Feira 21 de Abril
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11h Inês Mestrinho (Algarve)
Sessão de contos para crianças
EB1 São Luis
Faro
Quarta -Feira 23 de Abril
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10h Adelaide Fonseca (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Biblioteca Municipal Faro
Faro
11h “O Galo Inácio” Francisco Brazão (Algarve)
Conto musical para crianças
EB1 Bom João
Faro
16h “Liberdade” - Oficina de Microcontos para Pais e Filhos com Luís N
Para pais e filhos (max. 14 inscrições)
Biblioteca Municipal de Tavira
Tavira
21h30 Inauguração da exposição “Livros do Mundo” com Roda de Contos
Com Piratas de Alejandria, Inês Mestrinho, Adelaide Fonseca e Margarida Telmo
Biblioteca Municipal Faro
Faro
Sexta-Feira 25 de Abril
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A partir da 12h Tenda dos Contos
À hora certa (12h, 15h, 16h, 17h) várias sessões de contos para todos
Jardim Manuel Bivar
Faro
22h30 Kiko Bútron (Cádiz) + Concerto Baile com Mosca Tosca (Portugal)
Sessão de contos para adultos, seguida de oficina de danças e concerto.
Sociedade Recreativa Artística Farense
Faro
Sábado 26 de Abril
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16h Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para a família
Biblioteca Municipal de Faro
Faro
22h30 Cristina Taquelim (Beja)
Sessão de contos para adultos
Bar Maktostas
Faro
Segunda-Feira 28 de Abril
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10h30 Helena Tapadinhas (Algarve)
Sessão de contos para crianças
Junta de Freguesia de Pechão
Olhão
Quarta-Feira 30 de Abril
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16h “Conto com os mais velhos” com Helena Tapadinhas
Sessões de contos, lendas e romances algarvios associados a tradições e aos calendários religiosos e festivos locais, orientadas para promover a participação do público.
Biblioteca Municipal de Tavira
Tavira
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domingo, abril 06, 2008
Contos de Liberdade 2008
Já na sua VI edição, o Festival de Narração Oral “Contos de Liberdade” 2008 foi planeado, como sempre, para ser parte das comemorações do aniversário do 25 de Abril. Começámos a primeira edição com uma história:
Era uma vez uma cidade ao Sul que pelo menos uma vez por ano festejava a Liberdade. No ano de 2003 decidiu organizar um grandioso Festival de Contos. Tudo seria organizado ao mínimo pormenor: viriam os melhores contadores e contadoras; seria anunciado nas televisões, nas rádios e nos jornais; não faltariam Ministros da Nação e Chefes de Estado estrangeiros; prémios Nobel e cantores pop; futebolistas e estrelas de cinema (parece que até que a própria Lili Caneças telefonou a confirmar a sua vinda...)
Seria um evento para ficar na memória da cidade por décadas e décadas....
Era uma vez Ezequiel, que ouvindo falar de que determinada cidade (da qual a única referência que tinha era que era ao Sul) iria com toda a pompa e circunstância organizar um Festival de Contos para comemorar a Liberdade, decidiu fazer-se a caminho e saber que liberdade era essa que se comemorava uma vez por ano. Não era a Liberdade um valor para ser comemorado todos os dias? Não deveria a liberdade ser vivida no dia a dia, ser como o ar que se respira, que entra e sai do nosso corpo, naturalmente, e a qual só sabemos que existe ( e que só deveremos saber que existe) quando se torna rarefeita?
Ezequiel era trolha...era um trolha com um trabalho importante...Construir uma Torre que chegasse ao céu! Construir a mítica Torre de Babel!!! Digo era, pois foi despedido por uma empresa avarenta que a troco de uns subsídios tinha aceite deslocalizar a sua empresa para a Malásia onde podia pagar salários mais baixos (quem prefere acreditar na outra versão da Torre de Babel, veja os jornais e procure as notícias sobre esta empresa, verá que não é difícil de encontrar, e se mesmo assim não acreditar vá às enciclopédias ver onde estão as torres mais altas do mundo...) Desde essa altura, sem subsídio de desemprego, Ezequiel tinha-se tornado um viajante, um andarilho do mundo, com o único objectivo de questionar as verdades emperradas pela indolência do espírito, de incitar o livre pensamento e o espírito crítico pois essa é, para ele, a verdadeira Liberdade: a Liberdade para criar um mundo novo de relações onde progresso, cooperação, solidariedade, cultura universal, democracia e pluralismo sejam palavras e ideias conjugadas todos os dias.
Esta é a filosofia do "Contos de Liberdade". Entendemos que as comemorações do 25 de Abril não se devem limitar à comemoração anual de um acontecimento histórico, que cada vez mais (felizmente) diz menos às novas gerações. Os capitães de Abril não são uns objectos que se retiram do armário uma vez por ano e pomos a desfilar na Avenida. Devemos mais do que isso à nossa Memória e a estes heróis. Mais do que comemorar o 25 de Abril, queremos comemorar a Liberdade. Comemorar a Liberdade, hoje, no Portugal do século XXI, num Portugal Europeu, inserido num mundo global e cada vez mais intercultural. Queremos comemorar a Liberdade conhecendo “o que andámos para aqui chegar” mas com os olhos postos no futuro. E que melhor metáfora para o que queremos fazer do que (re)inventando uma forma de comunicação milenar e adaptando-a aos tempos contemporâneos, tentando nunca despi-la da sua identidade?
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Cultura
terça-feira, abril 01, 2008
Festival Contos de Liberdade não foi anulado!!
Hoje (dia 1 de Abril, dia das aldrabices) é quase amanhã por isso aqui vai:
Festival Contos de Liberdade não foi anulado!!
É com muito prazer que a ARCA-Associação Recreativa e Cultural do Algarve tem de anunciar a não anulação do Contos de Liberdade deste ano!
Obrigado a todos os que nos contactaram expressando a sua solidariedade (apesar de não ser merecida neste caso), mas não seria necessária uma situação destas para sabermos que existem em fortes laços de cumplicidades entre as várias associações e movimentos culturais farenses.
Esperamos não os ter deixados muito tristes (só um bocadinho...) e que nos falem da próxima vez que nos virmos (para o ano vingam-se...).
Têm a caixa dos comentários à disposição para nos xingarem...
Os Contos seguem dentro de momentos
P.S.C.(Post Scriputm Corrosivum) Porque será que (quase) toda a gente acreditou?
A Direcção da ARCA
Festival Contos de Liberdade não foi anulado!!
É com muito prazer que a ARCA-Associação Recreativa e Cultural do Algarve tem de anunciar a não anulação do Contos de Liberdade deste ano!
Obrigado a todos os que nos contactaram expressando a sua solidariedade (apesar de não ser merecida neste caso), mas não seria necessária uma situação destas para sabermos que existem em fortes laços de cumplicidades entre as várias associações e movimentos culturais farenses.
Esperamos não os ter deixados muito tristes (só um bocadinho...) e que nos falem da próxima vez que nos virmos (para o ano vingam-se...).
Têm a caixa dos comentários à disposição para nos xingarem...
Os Contos seguem dentro de momentos
P.S.C.(Post Scriputm Corrosivum) Porque será que (quase) toda a gente acreditou?
A Direcção da ARCA
Contos de Liberdade anulado!
É com muito pesar que a ARCA tem de anunciar a anulação do Contos de Liberdade deste ano!
Devido a inultrapassáveis dificuldades financeiras, tomámos a decisão de suspender o projecto até que melhores dias venham.
O facto de o Ministério da Cultura ainda não ter aberto este ano as candidaturas para os apoios às associações culturais do Algarve, da Câmara Municipal de Faro nem sequer ter atribuído o apoio anual do ano passados (e este ano já nos ter sido dito que seria muito difícil) e de o próprio Instituto Português da Juventude não ter garantido nos últimos anos os apoios ao associativismo em tempos útil,acrescido do facto de a sede da ARCA ter sido assaltada 4 vezes nas ultimas 2 semanas (não tendo sido roubado nada de valor, apenas forçadas as entradas e, da primeira vez, ter sido levado o fundo de caixa -alguns euros-), além de a ARCA ser uma instituição sem fins lucrativos, em que todos os membros participam de uma forma voluntária e no seu tempo livre, levam a que consideremos que não existam as condições anímicas para que se realize este ano o Festival.
No entanto temos a noção de dever cumprido:
O objectivo foi reunir diversos contadores que com diferentes formas de contar, enriquecessem as comemorações do 25 de Abril, relacionando sempre os contos e a narração oral com outras áreas e artes insistindo sempre no seu papel como forte instrumento de Educação em Valores (de cidadania, de respeito pela diferença e interculturalidade, de preservação do meio ambiente, do fomentar do espírito crítico em relação ao mundo que nos rodeia, entre outros).
Ao longo destes anos contribuimos para o reavivar a tradição de contar e escutar e fomentámos espaços de formação, quer para contadores, quer para ouvintes, planeando actividades de uma forma continuada e estruturada, dando particular atenção às escolas e bibliotecas
Levámos os contos a outros públicos e outros lugares privilegiando sessões de contos em diversos lugares de interesse patrimonial ou ambiental (levando as pessoas aos contos) e em espaços de lazer já utilizados pelas pessoas (levando os contos às pessoas) e promovendo a leitura de contos de cariz popular e de autor.
Desde a primeira hora contámos com a ajuda dos “Piratas de Alejandria” nossos parceiros e companheiros em todas as horas...
A todos os que connosco participaram neste Festival, o nosso obrigado!
A Direcção da ARCA
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